martes, agosto 11, 2009

agridoce



delícia-cremosa,

daquelas que sempre sonhei

chega

mas escorrega pelas minhas maos

E outra vez fica aquele gosto azedo na minha boca
mais uma vez vou dormir sem sobremesa e com as maos sujas de prazer
sem amor

Continuo a escolher a fruta mais doce
(sempre é a podre)
aquela que só se deixa provar
oferece o seu gosto, só um pedaço
o resto é para se descartar

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